As terras do Mato Grosso foram incorporadas ao projeto da Carpa Serrana a partir de 1985. Com a aquisição da Fazenda São Luiz no município de Barra do Garças pode ser iniciado o trabalho de cria, recria e engorda. Dois anos depois as terras da fazenda vizinha, a Rio Pindaíba e posteriormente as da Cibrapa, foram anexadas para a formação da unidade do Centro-oeste para onde transferiu-se parte do plantel registrado da Fazendinha.
Na Cibrapa o núcleo PO trabalha com 1.000 matrizes e 600 receptoras de FIV, técnica na qual a Carpa também é percursora no Brasil. A empresa tem comercializado por volta de 400 touros/ano, número que deverá crescer até 2019. Os touros só são comercializados após deixarem produção no rebanho comercial, por volta de três anos, quando já trabalharam em uma estação de monta. É uma forma de testá-los e dar garantia de qualidade aos clientes.
A seleção busca animais produtivos, de grande desempenho frigorífico, sem perder as características raciais. O gado comercial, como determina o lema da Carpa, é 100% Nelore.
A fazenda que trabalha também com ILP deve chegar, até 2.022, aos 4,4 mil hectares de soja, 10,6 mil hectares de pastagens para 13 mil vacas em reprodução e um rebanho, de mamando a caducando, composto por 28 mil cabeças.
Precursora dos estudos desenvolvidos a partir da análise de carcaças, a Carpa confere os resultados da sua produção em abates técnicos que vem sendo realizados de tempos em tempos desde 1995. Em um único triênio foram abatidos 1.000 garrotes e 94,7% de suas carcaças obtiveram padrão cota Hilton.
A Cibrapa é uma das maiores referências da pecuária sustentável e economicamente viável da região Centro-Oeste do Brasil